O mercado de rastreamento veicular desponta como uma opção de investimento interessante para os empreendedores. Afinal, essa tecnologia ganha cada vez mais espaço à medida em que os números de casos de violência — sobretudo no que se refere a roubos e furtos de veículos — se multiplicam ano após ano no Brasil.

O crescimento do setor de segurança reflete a preocupação de empresas e de motoristas, que encontraram nos dispositivos de rastreamento uma alternativa para se proteger da violência nas grandes cidades e nas rodovias que cruzam o país.

Porém, o mercado de rastreamento de veículos não se resume a prevenção de furtos e a recuperação do patrimônio roubado — que pode ser um carro, uma motocicleta, um ônibus, dentre outros. Aliás, essa é somente uma das razões que fazem desse setor um dos mais quentes para se investir no momento.

Pensando nisso, reunimos seis motivos que podem convencer você a abrir a sua própria central de monitoramento o quanto antes. Acompanhe!

1. Estrutura simplificada para começar o negócio

Quando você pensa em uma central de monitoramento, provavelmente deve vir à sua mente a imagem de uma sala com incontáveis metros quadrados, povoada com vários operadores atentos aos gráficos transmitidos em um grande telão, não é mesmo?

É claro que existem muitas centrais exatamente assim. Porém, essa não precisa ser necessariamente a realidade de quem quer abrir uma central para rastrear informações de automóveis, caminhões ou motocicletas.

A boa notícia é que, para começar a trabalhar, você deve se preocupar em providenciar ao menos três coisas para organizar a estrutura da sua central: um endereço fixo, computador e internet.

Existe a possibilidade de terceirizar o monitoramento 24 horas e o serviço de pronta-resposta — responsáveis por fazer a recuperação do veículo em conjunto com a polícia —, o que diminui bastante os gastos no primeiro momento de abertura do negócio.

É claro que, para receber a geolocalização dos carros, é preciso também se informar para contratar um software de monitoramento que atenda às demandas do negócio.

Para os novatos no universo do rastreamento veicular, a Getrak oferece uma incubadora de centrais, a chamada “maternidade”. A iniciativa funciona como uma preparação ou treinamento, em que profissionais com experiência no ramo ajudam os empresários iniciantes a conquistarem seu espaço no mercado.

Ao alcançarem a marca de 100 veículos rastreados, a central já é considerada preparada para seguir o trabalho sem o contínuo suporte da maternidade.

2. Possibilidade de ter serviços adicionais para sair na frente da concorrência

“Há alguns anos, esse mercado de rastreamento começou com pequenas empresas que faziam produtos baseados em celulares ou pagers desmontados.

Com as peças dos aparelhos, eles montavam uma caixa com uma série de incrementos com o objetivo de fazer o rastreador funcionar para transmitir, pelo menos, a posição do veículo rastreado.”, relembra Márcio Fabozi, diretor de vendas da Sierra Wireless, empresa multinacional líder em IoT (Internet of Thingsou Internet das Coisas, em português).

Agora, o cenário é outro — tanto em relação à quantidade de informações que um dispositivo consegue transmitir, quanto em relação à concorrência cada vez mais acirrada.

Em contramão ao que acontece nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, em que o mercado se movimenta com foco na telemetria — quer dizer, em informações sobre como o condutor está dirigindo —, no Brasil, o principal interesse dos empresários é vender um aparelho que aponte somente as coordenadas do veículo.

Sendo assim, existem dois campos bem definidos no mercado de rastreamento: um é voltado para a telemetria e o outro para a recuperação veicular.

Diante desse cenário, percebemos no primeiro mercado (telemetria) um nicho ainda pouco explorado no Brasil pelos empreendedores do ramo, que têm a alternativa de adicionar ao seu portfólio de serviços várias outras funcionalidades que essa ferramenta é capaz de entregar e, enfim, se destacar frente à concorrência.

Em terras brasileiras, os frotistas são os que mais utilizam um pacote robusto de informações transmitidas pelos pequenos aparelhos, pois é por meio deles que é possível fazer o gerenciamento da frota e da carga transportada, recebendo informações de velocidade em tempo real e histórico das viagens percorridas, por exemplo. Porém, essa prática não é tão usual para os motoristas “pessoa física”.

A oportunidade para os empresários que já trabalham ou que querem abrir uma central é a de adicionar serviços na cadeia de valor e, assim, construir o negócio voltado não só para a recuperação dos carros roubados.

“Existem desde softwares de monitoramento até soluções que fazem análises de dados e fornecem inteligência por trás disso. As empresas do ramo podem “empacotar” as informações e oferecer um serviço diferenciado.”, pontua Fabozi.

Os empresários que querem abrir uma central têm a oportunidade nas mãos de prestar serviços adicionais para agregar valor ao seu negócio para cobrar um preço mais elevado por isso e, de quebra, fazer a sua imagem no mercado.

3. Mercado em constante evolução tecnológica

É fato que o mercado em geral está passando por uma evolução tecnológica. Isso contribui para que, em breve, ainda mais novas funcionalidades sejam abarcadas nos rastreadores.

Essas mudanças certamente abrirão espaço para o surgimento de tecnologias cada vez mais disruptivas, que vão descomplicar a rotina de quem tem esses aparelhos como principal instrumento de trabalho.

A onda dos carros conectados, por exemplo, se destaca como uma novidade que promete dar novo gás ao segmento. Alguns modelos de grandes marcas já estão com seus automóveis saindo da fábrica equipados com dispositivos de rastreamento, e é muito provável que isso seja uma tendência definitiva do setor automotivo para os próximos anos.

Segundo Márcio Fabozi, essas mudanças tecnológicas podem ser mais um ponto positivo para quem quer investir em uma central: “Imagine quantos milhões de carros lançados antes de 2018 não contam com um rastreador instalado. Então, essa tendência pode provocar o aumento de pessoas e empresas interessadas em adquirir esse serviço, devido à sua popularização. Por isso, acredito que tem uma oportunidade enorme nesse contexto.”.

4. Estabilidade e crescimento mesmo em épocas de crise

O mercado de rastreamento é um dos poucos que acaba crescendo ainda mais durante uma crise econômica. Infelizmente, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil teve 1 veículo roubado ou furtado a cada minuto, em 2016. Cresce a violência e, com ela, surge a insegurança e a busca por soluções.

É como diz o ditado: enquanto alguns choram, outros vendem lenços. Por se tratar de um serviço de proteção e segurança, o crescimento do ramo de rastreamento é significativo, podendo atingir o patamar de 15% ao ano.

O Brasil fabrica e tem milhões de veículos circulando pelas ruas, sendo que o maior meio de transporte do país é o rodoviário.

Certamente, a maioria dos caminhões que pegam as estradas todos os dias contam com um dispositivo de rastreamento para emitir dados precisos e confiáveis à central, pois esse nicho se preocupa tanto com a parte da logística pesada quanto com a prevenção de furtos.

5. Receita recorrente

O empreendedor que optar por investir nesse setor não terá que despender horas com cálculos para saber quantos clientes deve fechar contratos para conseguir terminar o mês no “azul”. Afinal, esse é um setor que proporciona um fluxo de caixa estável, pois o pagamento é realizado em mensalidades.

A partir do momento que a central tem mil carros rastreados, o valor do serviço pode ser multiplicado por mil todo mês, e essa margem só tende a crescer, trazendo muito mais crescimento para a empresa.

Você chegou até aqui e ainda está se perguntando se o mercado de rastreamento veicular é mesmo um bom investimento para você? Se sim, então saiba mais, tire suas súvidas aqui, sobre como montar a sua própria central.